Governo de Goiás lança nesta sexta (13) a Operação Cerrado Vivo 2025 com foco em prevenção e tecnologia
Ação do Corpo de Bombeiros reforça combate aos incêndios florestais com uso de drones, formação de equipes especializadas e ampliação da cobertura em áreas remotas do estado
O Governo de Goiás lançou nesta sexta-feira (13) a Operação Cerrado Vivo 2025, durante cerimônia realizada no Batalhão de Operações, Proteção Ambiental e Resposta a Desastres (BOPAR), em Goiânia. Coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), a operação marca o início das ações estratégicas de prevenção e combate aos incêndios florestais no estado, com ênfase na tecnologia, capacitação técnica e integração entre instituições.
A solenidade contou com a presença de autoridades estaduais e representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), com quem foi firmado um novo termo de cooperação técnica. Também foram entregues equipamentos à corporação e diplomadas turmas formadas em áreas essenciais, como o Curso de Manejo de Animais Silvestres e o Curso Piloto de Drones para Incêndios Florestais.
Um dos destaques da estratégia é o Projeto Capilaridade, que tem ampliado a presença operacional dos bombeiros no interior, com a criação de novas unidades e aumento no número de profissionais. O comandante apresentou, durante coletiva de imprensa, um balanço da iniciativa, destacando a redução no tempo de resposta e a expansão da cobertura ambiental.
Outro ponto forte da operação é o investimento em tecnologia de ponta. Com mais de 250 operadores formados, o CBMGO consolida-se como referência nacional no uso de drones para mapear áreas queimadas, identificar focos ativos e apoiar as equipes em campo. A formatura da 8ª turma do curso foi realizada durante o evento.
A Operação Cerrado Vivo é uma das principais frentes do Governo de Goiás na proteção do bioma Cerrado, integrando ações ambientais, capacitação de equipes e estruturação do sistema de resposta. A expectativa é que a edição 2025 promova avanços no enfrentamento às queimadas, que ameaçam comunidades tradicionais, unidades de conservação e a biodiversidade do estado.